O imperador não sabia

O tesouro que tinha no seu jardim

E quando descobriu

Chorou lágrimas sem fi.

O rouxinol não queria

Joias de ouro ou marfim

Queria a liberdade

De voar no jardim.

O canto do rouxinol

Enche a alma e o coração.

O Imperador a ouvi-lo cantar

Estava doente e ficou são.

O rouxinol vivo

Salvou o Imperador

Porque guardou suas lágrimas

No seu coração cheio de amor.

Não são as joias nem diamantes

Que nos dão o conforto.

Se não fosse o rouxinol vivo

O Imperador estaria morto.

                                                 Marta Mendes Oliveira- 4º ano (EB Feitosa)

 

O Rouxinol

Esta linda história aconteceu

Há muitos anos atrás

No palácio do Imperador da China

Retratando a vida de um belo rouxinol.

Existiam belos jardins

Com lindas e raras flores.

O bosque ia até ao mar

Onde vivia um rouxinol que sabia cantar.

O seu canto emocionou o Imperador

Que logo o quis prender

Porém o rouxinol libertou-se

E todos ficaram a perder.

O verdadeiro rouxinol

Foi banido do reino

E um pássaro artificial

Atirou o Imperador para o leito.

O rouxinol artificial avariou

Logo deixou de cantar

Mas sabendo da doença do Imperador

O verdadeiro voltou para o salvar.

                                 Bárbara Lourenço Trigueiro- 4º ano (EB Feitosa)

 

O Rouxinol

No palácio do Imperador

Estava tudo a luzir

Para receber o rouxinol

Todos estavam a sorrir.

E o seu canto maravilhoso

O poderoso Imperador fez chorar

Deixou o rouxinol orgulhoso

Aceitando lá ficar.

Tinha a sua gaiola

Mas pouca liberdade para passear.

Com fitas de seda nas patas

Era difícil de escapar.

Contudo foi substituído

Pelo rouxinol artificial.

O Imperador ficou dorido

E ele o veio salvar com o canto celestial.

         Matilde Nogueira Correia de Lago – 4º ano (EB Feitosa)