O início do 2.º Período trouxe novas regras na gestão de casos COVID nas escolas, sendo apenas isolado o caso positivo e considerados contactos de baixo risco os restantes elementos da turma e docentes. A testagem, por conseguinte, passou para a resposabilidade das famílias, que devem procurar farmácias e laboratórios autorizados para realizar teste antigénio, dispondo cada cidadão de quatro testes mensais gratuitos, pagos pelo Estado.
Tal como aconteceu na comunidade, o número de casos positivos subiu nas escolas desde o início de dezembro, com especial incidência desde a retoma das atividades letivas a 10 de janeiro, com especial incidência nos mais jovens, designadamente crianças da educação pré-escolar e alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. No primeiro caso, cerca de 14% dos alunos foram já infetados e, no 1.º CEB, cerca de 18%. Nos 2.º e 3.º Ciclos, a percentagem não ultrapassa os 9%.
Torna-se evidente, por um lado, a importância do uso de máscara (apenas obrigatória nos 2.º e 3.º Ciclos e fortemente recomendada no 1.º Ciclo) mas também a vacinação, como "arma" para fazer face ao vírus. O próximo momento de vacinação ocorre a 5 e 6 de fevereiro. Até agora, a nível nacional, foram vacinadas menos de metade do universo total das crianças entre os 5 e os 11 anos. Menos de um terço das crianças de cinco anos estão vacinadas e pouco mais de 40%, com seis, sete ou oito anos o fizeram, nos dois momentos de vacinação que até agora decorreram.
Nesse sentido, para que seja possível garantir o mais brevemente possível a normalidade nas atividades letivas, o agrupamento, numa perspetiva de contribuir para a sensibilização da sua comunidade educativa, apela aos encarregados de educação para que adiram à vacinação dos seus filhos, contribuindo desta forma para a normalização da sua vida escolar, diminuindo o absentismo e criando condições para um trabalho de qualidade dos nossos docentes.
